A literatura de cordel é uma espécie de poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura. Também são utilizadas desenhos e clichês zincografados. Ganhou este nome, pois, em Portugal, eram expostos ao povo amarrados em cordões, estendidos em pequenas lojas de mercados populares ou até mesmo nas ruas.
" Fui para a Caatinga falar do meu sertão
Eu quero te pedir pelo amor de Deus
Para um futuro melhor
Se precisar mesmo
Chegada ao Brasil
A literatura de cordel chegou ao Brasil no século XVIII, através dos portugueses. Aos poucos, foi se tornando cada vez mais popular. Nos dias de hoje, podemos encontrar este tipo de literatura, principalmente na região Nordeste do Brasil. Ainda são vendidos em lonas ou malas estendidas em feiras populares.
A aluna Aline Andrade, da Oficina de Informática e Arte Literária,
criou um cordel sobre a água:
lá só tem seca, não tem mato não
Falta água, falta tudo
Falta até compaixão
Tem lugar que tem água
E não empresta nem um pingo
tem lugar que também não tem
E por isso não tem ninguém rindo.
Não desperdice água não
Já tem muita gente a morrer
E ninguém merece sofrer
Sem um recurso tão lindo
Para um futuro melhor
Vamos nos conscientizar
Vamos corrigir nossos erros
Para com o mundo não acabar
Comece varrendo a calçada
Em vez de água e sabão
Escove os dentes com a torneira fechada
Mas com muita educação
Não demore em seu banho
Não importa o seu tamanho
Pegue um balde de água e um pano
Todos devem lembrar
Que a água está acabando.
Aline Andrade - Prof. Wladmir - Informática Educativa -
Projeto Luiz Gonzaga - 100 anos
RJ, 22 de agosto de 2012.
Parabéns Aline. Ficou excelente!
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